Revista UniCET

Conselho Editorial e Científico

Revista UNICET — 2024-05-27

Índice

Revista UNICET — 2024-05-28

Apresentação

Revista UNICET — 2024-05-27

Faixa Azul: 1 Ano, Zero Mortes

Revista UNICET — 2024-05-27

A cidade de São Paulo, como todas as grandes cidades, apresenta um trânsito muito intenso, com conflitos entre os usuários nas vias públicas. Com o aumento recente da quantidade de motos, verificou-se um aumento no número de acidentes com motociclistas.

A Faixa Azul é um projeto piloto da Secretaria de Mobilidade e Trânsito, da cidade de São Paulo para organizar o fluxo de motos em vias com maior trânsito de motos. Trata-se uma sinalização de segurança para motociclistas, entre as faixas 1 e 2, da via. Foi implantada experimentalmente na Avenida 23 de Maio, em 25 de janeiro de 2022.

Este artigo apresenta a motivação, o planejamento, a implantação e os resultados da Faixa Azul após um ano de sua implantação.

Os dados obtidos demonstram que houve uma diminuição na quantidade de acidentes e não houve mortes de motociclistas, nos trechos implantados.

Ensinando hoje para um amanhãsem erros

Revista UNICET — 2024-05-27

O trânsito de São Paulo é conhecido por ser intenso, congestionado e desafiador, com grande número de veículos e problemas de mobilidade urbana, a educação no trânsito é de suma relevância para conscientizar os cidadãos acerca das normas e obrigações dos motoristas e pedestres, mesmo com a ausência de disciplinas específicas é responsabilidade da escola, formar cidadãos conscientes e pensantes. No projeto “ENSINANDO HOJE PARA UM AMANHÃ SEM ERROS!” apresenta aos jovens o trânsito, suas regras e funcionamento, explicação sobre as principais infrações cometida pelos condutores (apontada pelos próprios alunos) foi o uso do celular ao volante e dirigir embriagado.

Com estratégias lúdicas e interativas para ensinar conceitos complexos de segurança no trânsito de forma leve e prazerosa. Além disso, eles se tornaram multiplicadores das informações adquiridas, influenciando positivamente suas famílias e comunidades, a educação desde a infância forma cidadãos conscientes e responsáveis, contribuindo para um trânsito mais seguro e a preservação de vidas.

Educação para mobilidade segura:compartilhando bons exemplos para um trânsito mais seguro

Revista UNICET — 2024-05-27

A segurança nas estradas é uma preocupação cada vez maior em sociedades modernas, onde a
mobilidade se tornou uma parte essencial da vida diária. Neste contexto, a educação desempenha um
papel fundamental na promoção de comportamentos responsáveis e na construção de um trânsito mais
seguro. Este artigo explora a ligação entre educação e segurança no trânsito, concentrando-se
especialmente na importância da mobilidade segura e ressaltando como compartilhar exemplos
positivos pode ser eficaz para incentivar mudanças benéficas.

Pense em você, mas não deixe de pensar no próximo. O exercício da cidadania na construção da mobilidade segura

Revista UNICET — 2024-05-27

Muitas vezes no trânsito observam-se situações potenciais para a ocorrência de acidentes, ora por
inconformidades na via, na sinalização ou pela atitude inadequada dos condutores de veículos ou
pedestres. A maioria dos munícipes visualizam estas situações e ficam em espera por providências do
Departamento de Engenharia de Tráfego. A população tem corresponsabilidade, na sua condição de
cidadã, em contribuir para a construção de um trânsito mais seguro. A lei exalta a importância de todos
no processo, e impõe responsabilidades quanto à falta de providências dos agentes públicos diante da
inadequação nas condições do trânsito. A importância de se estudar a prática da cidadania nesta
dinâmica, justificou-se pela constatação de um canal sólido e atuante entre a sociedade civil e a
Companhia de Engenharia de Tráfego da cidade de São Paulo (CET/SP). Para alcançar o propósito do
trabalho utilizou-se do método dedutivo, partindo de argumentos gerais para específicos e particulares.
A pesquisa iniciou-se por uma revisão bibliográfica de conceitos primários de mobilidade para se
entender o tema, assinalando os riscos, comportamentos e outros aspectos associados, além de
princípios de cidadania, educação e gestão, alcançados através da consulta de diversos textos e
artigos. Num segundo momento, foi demonstrado um requerimento com a sugestão de ajustes na
sinalização vertical e horizontal de um ponto da capital paulista (região do Monumento às Bandeiras em
frente ao Parque do Ibirapuera) com a sua simplicidade e objetividade na argumentação, e também,
aplicada uma breve pesquisa sobre a prática da cidadania em questões relacionadas ao trânsito.

A partir da análise literária e dos dados obtidos na pesquisa, passou-se a refletir sobre questões
significativas de mobilidade segura, expondo e comparando dados e informações. O objetivo principal
deste estudo é analisar e demonstrar o exercício da cidadania e seus meios de acesso na consecução
de uma mobilidade mais segura no trânsito na cidade de São Paulo.

Freios automáticos emergenciais para redução de acidentes ações possíveis de gestão e potencialidades

Revista UNICET — 2024-05-28

Acidentes de trânsito matam todos os anos milhões de pessoas no mundo, segundo a World Health Organization WHO houve 1,35 milhão de mortes no trânsito em todo o mundo, em 2016 [4], com outros milhões sofrendo ferimentos graves e vivendo com sequelas permanentes. O Brasil fica atrás da Índia e China em mortes no trânsito, segundo a agência [4]. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o país registrou 32.667 mortes em acidentes em vias e rodovias em 2019, número que subiu ligeiramente para 32.716 em 2020 e continuou a aumentar para 33.813 em 2021. Ou seja, um aumento de 3,5% em três anos [2]. Na cidade de São Paulo o acréscimo de fatalidades no trânsito iniciou-se em 2021 mantendo-se em elevação até 2023. Os motociclistas foram as vítimas que mais perderam a vida rodando em São Paulo: 409 morreram em 2023. Na sequência, vêm os pedestres e as vítimas de acidentes de carro. Do total, 81% são homens e 19%, mulheres [3]. Segundo a OPAS três porcento do PIB dos países da América Latina são consumidos com acidentes de trânsito [4]. Considerando o aumento dos acidentes fatais deve-se buscar soluções que ofereçam redução de impacto nestes sinistros assim como foi a implantação do cinto de segurança nos anos 90, este dispositivo conjuntamente com as bolsas de ar, air bags, que atuam nos passageiros, que são protegidos também pela carapaça metálica existente, porém quem está fora e exposto ao acidente não conta com o mesmo recurso. Dada a fragilidade de pedestres, ciclistas e motociclistas deve-se dotar os veículos de sistemas que possam exercer papel ativo na minimização dos acidentes e suas consequências. O objetivo deste artigo é mostrar os recursos existentes dentro do veículo que possam minimizar os impactos do acidente sobre os elementos do tráfego externos ao veículo. Podemos listar os dispositivos de redução de velocidade como os freios de emergência e seus componentes, luzes, sensores e detectores de aproximação dianteira ou traseira e sistemas de atuação automática para evitar colisão frontal. Metodologia adotada foi a identificação dos dispositivos dos veículos que devem ser obrigatórios nos veículos para redução dos impactos e severidade de acidentes, e deve ser estabelecido uma legislação que versará sobre a presença obrigatória destes elementos às montadoras de veículos. Os freios automáticos são os primeiros destes itens, e para que funcione é necessário que seja antecipada o máximo possível a resolução que regulamente estes itens, apesar de haver minuta de Resolução no SENATRAN para este fim esta não foi publicada.